Ótimo

O jornal está ótimo! Parabéns a todos.
João Mauro Uchoa, jornalista, Salvador.


Raça pitbull

“Tenho lido o jornal e acho um primor. Redação limpa, texto escorreito! Maravilha! Não sou jornalista de formação, mas escrevo há algum tempo. Gostaria de saber como posso contribuir. A matéria “A raça humana é pitbull” é simplesmente muito boa. Sucesso à equipe.
Luís Cláudio Sena Santos, Salvador.

Carta ao Reitor da UFBA

“Professor Naomar: Vi no jornal A Tarde uma nota sobre curso de Musicalização para Bebês, patrocinado pela UFBA. Matriculei minha neta de 1 ano e dez meses. O atendimento da Secretaria foi excelente. A primeira aula foi no sábado, 10 de março do corrente, e ficamos encantados com a Professora Angelita, sua técnica e a maneira profissional de conduzir a aula. Parabéns à UFBA por essa iniciativa. A educação começa na infância e plantar oportunidades como essa, de conhecimento, são próprias do verdadeiro Educador. Faço questão de lhe agradecer pela oportunidade de dar à minha neta este privilégio. Sou advogada, formada pela USP, turma de 1962 da São Francisco. Moro na Bahia há quarenta anos. Representando um cliente, estive ontem na Central de Atendimento/SPE, Ondina, onde também fui muito bem atendida. Enquanto esperava pelo atendimento, vi uma cesta com exemplares de jornais da Facom. De um modo geral, o conteúdo é excelente. No entanto, Professor Naomar, fiquei indignada ao ler na página 10 um texto escrito por um professor, denominado “Floricultura Popular”, inadequado, grosseiro, sem sentido:
Eu quero que vocês sefu
Eu quero que vocês se for
Eu quero que vocês se pho
Eu quero que vocês se phodam.
Eu quero que vocês me phodam.
“E, na página 11, uma crônica com o título: ‘Eu não como puta!’ Professor Naomar, que esse professor escreva seu livro e coloque o texto que bem entender, isso é com ele; se escrever uma peça e nela colocar essas palavras na boca de um personagem, isso é com ele, mas publicar esta porcaria num jornal de Faculdade não tem o menor sentido. Na Faculdade ele tem obrigação de, como líder, como orientador, passar os conhecimentos e valores que devem nortear os futuros profissionais. Entendo que este é o papel de um professor. Ele é pago com meu trabalho porque são os impostos que eu e outros pagamos que sustentam as universidades públicas. Que tipo de formação esse professor deseja dar aos nossos jovens? No nível em que está, professor de Faculdade, tem obrigação de perceber as conseqüências desse comportamento, especialmente em longo prazo. Que tipo de futuro ele deseja para a sociedade brasileira? O problema é que todos nós pagaremos por essa inconseqüência. Estamos na era da comunicação. À Universidade cabe criar profissionais éticos, que respeitem valores. Professor Naomar, o autor do texto publicado no Jornal da Facom faltou com o respeito aos alunos e à sociedade. Imagino que o Senhor, muito ocupado, não tenha tempo ou oportunidade de saber de tudo que acontece a sua volta. Tomei a liberdade de lhe escrever porque, tenho certeza, o Senhor vai concordar comigo: assim não dá! Com muita admiração a sua pessoa, cordialmente.”
Regina F. Mattoso, Salvador.

Resposta do Editor: A carta acima foi enviada ao reitor que, por sua vez, a enviou ao diretor da Facom que, por sua vez, a apresentou como ponto de pauta em reunião departamental. É publicada por sugestão deste editor ali feita, embora certo de que a advogada não distingue poesia-ficção e didática. Embora discordemos dos procedimentos de encaminhamento da carta, no fundo quase-tempestade em copo dágua.