Óleo de licuri na dieta de caprinos
promete revolução no semi-árido
Pablo Barbosa
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Apesar de ser o estado brasileiro com o maior rebanho de caprinos, a Bahia peca quando o assunto é qualidade. A informação é da doutora em zootecnia e pesquisadora do Laboratório de Nutrição Animal (Lana) da Faculdade de Veterinária da Ufba, Larissa Pires, que a partir de outubro deste ano desenvolverá uma pesquisa durante três anos que promete, a longo prazo, reverter esse quadro.
Com um projeto que busca melhorar o desempenho produtivo e reprodutivo de caprinos ¾ Boer através da introdução de óleo de licuri (Syagrus Coronata (Martius) Beccari) na dieta dos animais, os resultados esperados são os seguintes: “Acreditamos que os animais consigam um ganho de peso maior com um custo de produção menor e que haja uma melhora na qualidade da carne e da carcaça e que a concentração de CLA (Ácido Linolêico Conjugado), que é importante para a saúde humana, seja ampliada”, destaca Pires. Em contraste com a realidade do semi-árido baiano, onde a maior parte do rebanho caprino combina a criação extensiva com a baixa qualidade genética, geralmente sem raça definida, o projeto analisará o desempenho produtivo e reprodutivo de animais confinados e de genética diferenciada, com 75% de pureza, cujo contexto é típico da região Sudeste. Apesar dessa constatação, o doutor em zootecnia e coordenador do Lana, Ronaldo Oliveira, pondera que a comparação com a região Sudeste não deve ser feita de modo direto. “Quando um produtor do São Paulo decide criar um rebanho de caprinos ele faz uma seleção genética porque o rebanho é pequeno, mas como aqui há uma aptidão natural e o rebanho é bem maior, é natural que existam mais animais de baixa qualidade genética”, destaca. “Mas isso não quer dizer que não temos animais de excelente qualidade que se equiparam aos deles”, completa o pesquisador. Cronograma A segunda etapa, com início em meados de 2008, prevê outro tipo de abordagem. Com 20 cabritos machos adultos, o foco será a relação da nutrição com a qualidade reprodutiva. “Através da introdução de quatro níveis de óleo de licuri na dieta faremos uma avaliação do sêmen quanto à qualidade e a produção espermática”, diz. De acordo com Pires, uma das fases mais importantes será a análise do plasma seminal em relação ao processo de congelamento, ou seja, há pesquisas que apontam uma relação entre a composição do plasma e a preservação das qualidades do sêmen mesmo após o descongelamento. Ainda segundo a pesquisadora, o último procedimento será a análise da fertilização de 200 cabras de pequenos produtores da região de Uauá como parte do estudo da melhora genética dos animais. Os resultados dos ensaios de desempenho produtivo e reprodutivo serão confrontados de maneira a escolher o tratamento que melhor atenda a ambos os parâmetros. Custos A pesquisadora explica que o edital Prodoc é um programa ativo desde 2002 que visa atrair e estimular pesquisadores-doutores para desenvolver pesquisa científica, tecnológica e/ou de inovação no Estado da Bahia. Entretanto, quem deseja se habilitar a concorrer às bolsas deve ficar atento para algumas dicas. “Para aprovar um projeto ele tem que ter um forte apelo regional. A escolha do óleo de licuri não foi à toa. A Bahia é o maior produtor do país na forma nativa e ao analisar o subproduto identificamos um alto valor energético. Além disso, o status de maior rebanho caprino do país foi levado em consideração”, ressalta. Outra informação importante é a exigência de um orientador em uma instituição local para acompanhar o desenvolvimento da pesquisa. “Quando o Ronaldo Oliveira me convidou para voltar à Bahia após 15 anos fora, formatamos um projeto que combinou a experiência dele em nutrição com a minha em reprodução”, afirma. O estudo será coordenado e gerenciado pelo Departamento de Produção Animal da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, mas contará com o apoio intelectual de outros pesquisadores que trabalham na área de caprinocultura da EMBRAPA Semiárido-Petrolina-PE, da UNEB-Juazeiro, do Departamento de Zootecnia da UFRB-Cruz das Almas e também em conjunto com outros departamentos da própria instituição. A EBDA cederá o cromatógrafo para utilização, com reagentes e colunas providas com recursos do projeto. Na UFV serão efetuadas as análises de progesterona também com reagentes e material de consumo adquiridos com recursos do projeto. Para maiores informações entrar em contato através do e-mail lpires73@yahoo.com.br ou do telefone do Lana (71) 3283-6716. |
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