FACONISTAS
Pimenta no dos outros...
Casemiro de saias
Nada como um dia após o outro. Bastou Casemiro Neto se desligar da TV Bahia e assumir seu posto na TV Aratu, onde já criou bordões memoráveis como o impactante “Quem pede quer ajuda, quem pode dá solução”, para Patrícia Nobre ir à forra, à procura de seu espaço ao sol. Conformada com o quadro “Procuro Trabalho”, às segundas-feiras, onde demonstrava toda sua simpatia e veia popular com perguntas do tipo “Sabe bater laje direitinho?”, acostumada a ser sempre interrompida durante as entrevistas pelo ex-companheiro de bancada, a ter seus comentários e caras e bocas relegados a segundo plano, a senhora Mancini (ela é casada com o jornalista Giácomo Mancini), que agora parece ter acertado seu corte de cabelo, já se sente mais livre, mais solta, gargalha, conversa com o público sem o auxílio do teleprompter, brinca com os entrevistados no estúdio, está quase um Casemiro Neto de saias. É fácil perceber que a carreira solo só fez bem à jornalista. Patrícia Nobre está tão badalada, que ganhou comunidade no Orkut (“Patrícia Nobre tem medo d quê?”). Olha só o que achamos por lá: “Vocês já notaram a expressão de pavor de Patrícia Nobre quando ela dá qualquer notícia? Pode ser a premiação de um baiano no Grammy, a decretação do estado de emergência no sertão ou o aparecimento de discos-voadores em São Filipe. Sempre ela vai ter aquela fisionomia assustada e as pupilas trêmulas lateralmente? Imagino o sofrimento de uma pessoa com deficiência auditiva vendo ela na televisão. Ela fala sobre a queda da taxa de desemprego e o cidadão pensa que houve fuga na Lemos de Brito ou que a cidade está inundada e os morros escorrendo.”
Só se vê na Bahia
Onde mais, senão em Salvador, é normal haver uma sinaleira aberta
para pedestre durante noventa segundos no ponto mais engarrafado
da cidade (mais especificamente, a Avenida ACM), a dez metros de
uma passarela e em pleno horário de pico?
Atividade lucrativa
Pagar pra estacionar na rua já é um absurdo.
Mas pagar até R$ 10, adiantado, pra um
cidadão – que nem deve saber o que é IPTU –
não destruir o seu carro, realmente é de pedir
a morte! Flanelinha: a profissão do futuro.
Situação periclitante
Gente...o que são aquelas “moças”
paradas debaixo de coqueiros na orla,
em busca de “clientes” em plena luz do
dia? Cada uma que chega a assustar (isso
quando se trata de mulheres). Para pagar
por esses “serviços”, o homem tem que
estar muito desesperado!
Profissionais do ano
E a cada dia que passa me surpreendo
mais com a publicidade...O abraço que
você me deu na Insinuante... O que
tem a ver alhos com bugalhos? E se
um dia eu tivesse pensado em comprar
o tal do Glade toque de frescor, ia
desistir depois que descobrisse que no
banheiro do Pedrinho tem um.
Chique de doer
A moda agora é ter dois celulares. O
interessante é que, na maioria das vezes,
nenhum dos dois tem crédito.
Hieróglifo
Curso básico para apreender a escrever como um adolescente
retardado:
Substitua os “s” e os “c” por “x” (ixcrevê, voxê, axim); os “B” por “3” (3eijo) e os “i” por “ee” (querideenha). AlTeRnE
LeTrAs mInÚsCuLaS e mAiÚsCuLaS, se dirija às pessoas como “miguxos” e “miguxas”, e o mais importante: encha a ¥ frase
*** ♥ de ♠ ▲ carinhas ▒:-Þ e desenhinhos savr╚l.
Se pessoas adultas forem incapazes de ler seus textos, parabéns.
Você conseguiu!
1,99 ?
A inflação no país está controlada há cerca de uma década, mas ninguém avisou
Ricardo Castro disto. A entrada para a peça “1,99”, em que atua, produz, dirige,
ilumina..., encareceu 900% em menos de dez anos: Antes custava simbólicos
um real e noventa e nove centavos; agora, em cartaz no Teatro Acbeu, custa 20
reais. O público se divide: enquanto metade paga as duas dezenas com gosto, a
outra não tira do bolso nem o um centavo de troco.
Para dar tem que receber
A mais nova celebridade instantânea do Brasil, concorrente direta dos ex-
BBs Rafinha, Gy, Thaty, Nathy, Chelo etc, é a cafetina Andréa Shwartz.
A empresária-modelo-puta, desde que foi deportada dos EUA, recebe
tratamento vip, dispensado apenas a artistas consagrados: está sempre
rodeada por fotógrafos, jornalistas, curiosos... Um comportamento da
moça, no entanto, vem chocando a imprensa: Andréa se recusa a dar
entrevistas de graça e anda cobrando valores consideráveis para abrir
a boca ( leia-se falar tudo o que sabe).
Difícil é compreender a indignação e a surpresa dos
veículos de comunicação diante desta situação. Andréa segue à risca
o lema que sempre norteou sua vida nos EUA: para dar, é preciso
receber!
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